A Nota de Stalin (português brasileiro) ou Estaline (português europeu)[1], também conhecida como Nota de Março[2], foi um documento entregue aos representantes das potências aliadas ocidentais (Reino Unido, França e Estados Unidos) durante a ocupação soviética na Alemanha em 10 de março de 1952. O líder soviético Joseph Stalin apresentou uma proposta de reunificação e neutralização da Alemanha, sem condições de política econômica e com garantias para "os direitos do homem e as liberdades básicas, incluindo liberdade de expressão, imprensa, religião, convicção política e reunião"[3] e a livre atividade dos partidos e organizações democráticas.
Este documento tem sido uma fonte de controvérsia desde então, colocando aqueles que o veem como uma manobra insincera contra aqueles que argumentam que foi uma oportunidade perdida para a unificação alemã.[4] Documentos desclassificados dos antigos arquivos soviéticos, publicados pela primeira vez em tradução alemã em 2007 no livro Stalins großer Bluff, permitem que os estudiosos reconstruam de forma detalhada a preparação da nota e examinem se Stalin estava realmente pronto para sacrificar a RDA e reunificar Alemanha.
O chanceler Konrad Adenauer e os aliados ocidentais da época pintaram a jogada de Stalin como uma ação agressiva que tentava impedir a reintegração da Alemanha Ocidental. No entanto, depois houve debates sobre se a chance de reunificação foi perdida. Seis anos após a troca, dois ministros alemães, Thomas Dehler e Gustav Heinemann, culparam Adenauer por não ter explorado a chance de reunificação.[5]
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